Tem falta de dentes?
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De acordo com o mais recente Barómetro de Saúde Oral, atualmente, cerca de 70% dos portugueses tem falta de dentes naturais. E, dessa percentagem, quase metade dos inquiridos nunca substituiu os dentes perdidos. Uma estatística alarmante e que se deve a muitos fatores. Como a ideia errada, e, infelizmente, generalizada, de que a falta de dentes é um problema meramente estético. Na verdade, a ausência de dentes pode ter efeitos devastadores na sua boca. Veja o que pode acontecer:
O que acontece aos restantes dentes?
Para melhor entendermos o processo, imaginemos que perdemos um dente de baixo. Se não o substituirmos, o que vai acontecer é que o dente de cima vai começar a descer, como que "à procura" do dente que já não existe, na tentativa de restabelecer o equilíbrio. A esta característica dos dentes dá-se o nome de “erupção passiva” e pode mesmo levar à perda de mais peças dentárias.
Simultaneamente, os dentes vizinhos também vão começar a mudar de posição, deitando-se para ocupar o espaço deixado pelo dente que saiu e desalinhando a estrutura dentária.
Quais são as consequências da falta de dentes?
Por causa desta reação dos dentes, para além dos efeitos a nível estético, a falta de um único dente é o suficiente para gerar um conjunto de outros problemas, num efeito de bola de neve com consequências drásticas para a sua saúde oral. Eis algumas das possíveis consequências:
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Má nutrição – Não possuindo a dentição completa, é mais complicado mastigar alguns alimentos, o que pode restringir os nutrientes a que o Paciente tem acesso;
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Gengivite – A alteração do posicionamento dos dentes vem dificultar uma higienização diária adequada, favorecendo a acumulação de placa bacteriana e podendo facilmente levar a inflamações na gengiva;
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Mordida alterada – O desalinhamento dos dentes pode alterar a oclusão;
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Dores de cabeça – Como resultado das alterações na mordida, podem surgir várias dores de cabeça;
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Perda de osso – Quanto mais tempo passar sem substituir o dente, mais osso o Paciente pode perder;
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Dificulta os tratamentos – Por diminuir a quantidade de osso, não substituir os dentes pode atrasar os tratamentos com próteses e implantes dentários, sendo necessário recorrer a um enxerto ósseo;
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Disfunção temporomandibular – Uma vez que a alteração das forças mastigatórias pode sobrecarregar a articulação entre a mandíbula e o crânio (articulação temporomandibular);
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Sensibilidade dentária e cáries – A erupção passiva, por expor os dentes e a sua raiz, pode causar sensibilidade dentária e originar cáries mais facilmente.
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Perda de outros dentes – Por fazer com que mais dentes se desprendam do osso, estes acabam por ganhar mobilidade, ficando irreparáveis.
O que se deve fazer?
A mensagem é clara: se perdeu um dente, opte por substituí-lo o mais rapidamente possível. Se não o fizer, quando finalmente decidir tratá-lo, é provável que o problema já tenha tomado proporções ainda mais sérias, complicando os tratamentos clínicos.
Atualmente, existem várias soluções ao seu dispor que repõem os dentes em falta e lhe devolvem a saúde, a função e até a estética de um dente natural. Por isso, se tem falta de dentes, não incorra em riscos desnecessários: fale com o seu Médico Dentista, descubra a melhor opção para si e Sorria para a Vida.
Artigo publicado pela primeira vez em fevereiro de 2018 e revisto em abril de 2021.
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